Potencial da migalina (Acilpoliamina) como agente imunomodulador das funções de macrófagos murinos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nassar, Rafael Salim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-06112013-100747/
Resumo: As poliaminas são essenciais para o controle dos mecanismos celulares nos seres vivos. A Migalina é uma acilpoliamina isolada de A. gomesiana com atividade microbicida contra E. coli, contudo, seu efeito imunomodulador é desconhecido. Sabendo que os mediadores imunes produzidos por macrófagos são críticos para a regulação da resposta imune, investigamos o efeito in vitro da Migalina sobre estas células. Demonstramos que a Migalina não induziu citotoxicidade, mas ativou iNOS, potencializando a síntese de nitrito. Aumentou a produção de TNF-<font face=\"Symbol\">a, mas não de IL-12p40. IL-1<font face=\"Symbol\">b não foi detectada. Além disto, Inibiu a produção de TNF-<font face=\"Symbol\">a e IL-12p40 induzida por LPS e quando associada à Polimixina B não alterou a síntese de TNF-<font face=\"Symbol\">a. Macrófagos deficientes de MyD88 não produziram TNF-<font face=\"Symbol\">a em resposta a Migalina, sugerindo que a sinalização mediada por TLR via MyD88 é requerida para a produção desta citocina. Comprovamos que a Migalina modula a atividade de macrófagos através de mediadores da resposta imune inata e pode ser explorada como estratégia no controle de infecções.