Treinamento aeróbio de intensidade moderada mantém a viabilidade celular de ilhotas pancreáticas e previne a perda da resposta secretora de insulina à glicose em camundongos alimentados com dieta hipercalórica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Véras, Katherine Maria de Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-07032017-111930/
Resumo: Os efeitos do treinamento aeróbio moderado sobre a viabilidade celular e a GSIS das ilhotas pancreáticas foram investigados em camundongos C57BL/6 alimentados com dieta rica em lipídios (60%) e sacarose (20%) (HFDS). Os grupos foram: HFDS, dieta controle (C), HFDS treinado (HFDSTR), controle treinado (CTR). Após 8 semanas, houve aumentada massa corporal e adiposidade e diminuída tolerância à glicose e sensibilidade à insulina no HFDS; tais efeitos foram atenuados em HFDSTR. Houve menor percentual de células viáveis e prejudicada GSIS no HFDS do que no HFDSTR e C. As expressões do GLUT2 e da CuZn superóxido dismutase-1 (SOD1) foram diminuídas em HFDS, mas não no HFDSTR. As respostas observadas nas ilhotas do grupo HFDSTR foram semelhantes ao grupo C. O treinamento aeróbio de 8 semanas preveniu os efeitos deletérios da HFDS sobre a sensibilidade à insulina, viabilidade celular e GSIS e manteve o conteúdo enzimático antioxidante endógeno, sugerindo que o treinamento aeróbio possa ser benéfico na prevenção dos efeitos deletérios de uma HFDS.