Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Carollo, Carlos Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60138/tde-02102008-162625/
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Resumo: |
Mikania é o maior gênero da tribo Eupatorieae, com cerca de 430 espécies, sendo amplamente distribuído no Brasil, com aproximadamente 200 espécies descritas. Dentro deste gênero, Mikania cordifolia, M. micrantha e M. glomerata são comumente chamadas de guaco e estão entre as espécies mais usadas popularmente, principalmente para o tratamento de febre, reumatismo, doenças do trato respiratório e contra picadas de cobra. No presente trabalho, foram realizados estudos fitoquímicos destas três espécies e foram analisados os efeitos dos tipos de adubação, da radiação solar e do estresse hídrico sobre a produção de metabólitos secundários. Primeiramente, através de estudos fitoquímicos, foram identificados 62 compostos. As frações polares das espécies apresentaram como compostos majoritários derivados fenilpropanóicos, destacando-se o Ácido 3,5-dicafeoilquínico em M. glomerata e M. micrantha e o Ácido Fertárico em M. cordifolia. Na espécie M. glomerata também foram identificados derivados do Ácido glucárico di e tri esterificados por ácidos caféicos, até o momento não descritos na literatura, além de flavonóides sulfatados, os quais também estão presentes em M. micrantha. Nas frações apolares foi verificada a presença de triterpenos, principalmente em M. cordifolia e derivados do Ácido Caurenóico em M. glomerata e M. micrantha. As lactonas sesquiterpênicas foram encontradas em M. cordifolia (esqueleto melampolido) e em M. micrantha (esqueleto micranolido). A análise dos cultivares de M. glomerata e M. cordifolia, revelou uma grande influência das condições de cultivo na composição dos metabólitos secundários. Os experimentos mostraram uma grande variação entre a concentração dos compostos presentes nas duas espécies de Mikania, sendo verificado que as condições de cultivo e principalmente as taxas de luminosidade são de extrema importância na acumulação desses metabólitos. O estresse hídrico não apontou efeitos significativos no acúmulo de substâncias em M. glomerata. As análises histoquímicas se mostraram eficazes na obtenção de informações a respeito da localização de compostos fenólicos nas folhas de M. glomerata. |