Quebra de simetria espontânea, limites cognitivos e complexidade de sociedades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pereira, Felippe Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-27042015-101234/
Resumo: Neste trabalho elaboramos um modelo para a formação de estruturas sociais através das características cognitivas das pessoas e do modo como interagem umas com as outras. Com base em estudos nos campos da neurociência e da psicologia social, além do uso das técnicas de mecânica estatística e da teoria de aprendizado de máquina, fomos capazes de estabelecer um modelo de agentes que trocam opiniões, aprendem e escolhem seus parceiros com base nas informações que obtêm. A dinâmica das relações sociais introduzida aqui é capaz de produzir complexidade na estrutura das relações sociais e na distribuição de opiniões de forma correlacionada. Essa dinâmica nos dá um parâmetro que mede o nível de organização social e nos permite interpretar o fenômeno de formação de comunidades como uma estrutura que requer uma \"massa crítica\" para se estabelecer. Com base nesses resultados, propusemos um modelo capaz de reproduzir parte do comportamento observado no plenário brasileiro ao londo do anos em relação a votações de projetos de lei sob diferentes mandatos presidenciais.