Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Carregaro, Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-18012013-153012/
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Resumo: |
As proteínas pequenas ricas em prolina (small proline-rich protein/SPRRs) compreendem uma sub-classe específica de precursores da camada córnea, codificadas por uma família multi-gênica do complexo de diferenciação epidérmica mapeado no cromossomo 1q21. Vários estudos têm sugerido que as SPRs estão relacionadas com proliferação epitelial elevada e processos malignos. O presente trabalho teve como objetivo investigar a participação das SPRs no desenvolvimento de carcinomas epidermóides de cabeça e do pescoço e no fenótipo da célula neoplásica. O perfil de expressão de onze genes SPRRs foi avaliado em cinco linhagens celulares (FADU, HEP-2, UM-SCC-38, SCC-9) e em carcinomas primários da cabeça e pescoço, utilizando PCR em tempo real. Os tumores foram classificados em agressivos (A) e menos agressivos (LA) dependendo da presença ou da ausência de células neoplásicas nos nódulos linfáticos regionais. Os resultados revelaram baixa expressão de genes SPRRs em todas as linhagens celulares, exceto o SPRR4. Por outro lado, foram observados níveis elevados de transcritos de SPRR2G, SPRR4 e SPRR2E e níveis reduzidos de transcritos de SPRR3 tanto nos grupos A e LA de carcinomas. A expressão ectópica de SPRR2E resultou em menor capacidade de invasão celular em ensaio de câmara de Boyden, bem como em mudança do fenótipo epitelial para fibroblastóide, mas não afetou a proliferação celular ou a migração. Após o tratamento das células HEP-2 com a proteína anti-inflamatória anexina A1 (peptídeo AC2-26), ocorreu um aumento substancial de expressão da maioria dos SPRRs, sugerindo uma associação entre SPRs e inflamação. Os genes SPRRs possuem sequências altamente conservadas e, após uma análise filogenética utilizando o método de neighbor-joining, os resultados indicaram um grupo homogêneo, que incluiu SPRR2 e SPRR4, e um grupo mais heterogêneo com SPRR1 e SPRR3. Aparentemente, a diversidade de sequência destes genes é baixa. Isto sugere que o controle da dosagem da proteína pode ser mais importante para o desempenho de sua função que a complexidade estrutural. A compreensão da função das SPRs avançou bastante nos últimos anos, mas muitas questões sobre o seu papel no processo neoplásico ainda permanecem sem resposta. Muitos dados são ainda necessários para identificar sua associação com outras proteínas e com vias de sinalização. Portanto, é importante melhorar nosso conhecimento sobre a regulação e a função de cada RPN, para que as descobertas obtidas na pesquisa básica sejam traduzidas em aplicações clínicas |