Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Flávia Masson de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-06012017-112032/
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Resumo: |
Os vírus dengue (DENV) são os principais arbovírus (vírus transmitidos por artrópodes) circulantes no Brasil e são transmitidos por mosquitos do gênero Aedes, causando a doença denominada dengue. Atualmente, a dengue é a arbovirose humana de maior significância em saúde pública, existindo quatro diferentes sorotipos: DENV- 1 a 4. Embora grande parte das infecções por dengue seja assintomática ou resultem em sintomas mais brandos, o número de pacientes com complicações ou com uma forma mais grave da doença tem aumentado significativamente a cada ano. Sabe-se que a presença de mutações no gene que codifica a endoprotease furina, produzida em uma grande diversidade de células humanas e essencial no processo de maturação dos vírus dengue nas células infectadas, levam à perda da atividade catalítica dessa proteína e, consequentemente, à deficiência na maturação viral. Esse trabalho teve como objetivo analisar a presença de mutações no domínio homo B da furina e verificar se a gravidade da doença está ou não relacionada a elas. Para isso, 245 amostras de DNA, incluindo amostras de pacientes com dengue, dengue grave e controles, foram submetidas à reação de PCR em Tempo Real, análise por High Resolution Melting (HRM) e aquelas que apresentaram mutação, segundo esse método, foram sequenciadas. Os resultados mostraram que todas as amostras classificadas, por HRM, como diferentes variantes não apresentavam qualquer mutação por sequenciamento, o que pode ser devido à qualidade das amostras e à concentração de sal, já que esses são fatores determinantes para a eficiência do HRM. Como as amostras dos grupos dengue e dengue grave também foram sequenciadas e verificou-se que também não há mutações nas sequências dessas amostras, concluímos que a gravidade da dengue não está relacionada com a presença de mutações no domínio homo B da endoprotease furina. |