Tratamento de Acordos em Processos de Negócio: Em Busca de Alinhamento Estratégico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Salles, Guilherme Banduki Margarido
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100131/tde-26012014-181608/
Resumo: O alinhamento estratégico entre as áreas de Tecnologia da Informação (TI) e de negócio é motivado pela necessidade das grandes organizações em aproveitar a capacidade da TI em transformar processos de negócio e disponibilizar bons produtos e serviços, destacando-se em um cenário competitivo. Nesse contexto, a Gestão de Processos de Negócio (BPM Business Process Management) e a Orientação a Serviços ganham espaço nas organizações por serem capazes de automatizar e aperfeiçoar os processos e os serviços necessários ao Negócio. No tratamento de processos e serviços, é importante atentar-se não apenas a propriedades funcionais (ou seja, as atividades que devem ser realizadas), mas também a propriedades não funcionais, tais como restrições de operação e de qualidade; dessa forma, é possível minimizar o desperdício de investimentos em TI com ineficiência e retrabalho. As linguagens mais conceituadas para modelagem de processos de negócio, incluindo BPMN, carecem da representação dessas propriedades não funcionais, criando uma lacuna entre a identificação de propriedades funcionais e não funcionais e também entre a modelagem do processo e sua implementação. Este projeto de mestrado teve como objetivo contribuir para o preenchimento dessa lacuna, propondo a abordagem StrAli-BPM (Strategic Alignment with BPM), que se subdivide nas partes BLA@BPMN e BLA2SLA: a primeira para estender a linguagem BPMN visando incorporar propriedades não funcionais, na forma de BLAs (Business Level Agreements) enriquecidos com KPIs (Key Performance Indicators), em sua estrutura de modelagem de processos; e a segunda para derivar semiautomaticamente um conjunto de SLAs (Service Level Agreements), associados a serviços web, a partir de um BLA pré-definido. Com isso, as áreas de TI e de negócio compartilham uma linguagem comum, facilitando o diálogo e o alinhamento entre os objetivos organizacionais e as obrigações da TI.