Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sinato, Carolina Menezes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100141/tde-23042019-134212/
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Resumo: |
A literatura gerontológica tem registrado evidências de eficácia de intervenções destinadas à prevenção de quedas em idosos, permanecendo desafiadoras as questões relativas à adesão de idosos às mesmas. Desenvolveu-se, portanto, dois estudos baseados na oferta de um programa de prevenção de quedas em um serviço de atenção secundária à saúde, em dados de avaliação prévia dos participantes quanto ao risco de quedas e adesão ao programa. O primeiro estudo descreveu os fundamentos e a metodologia de um programa de prevenção de quedas do tipo \"múltiplo\" e as características dos participantes. Utilizou-se dados de 206 idosos (75,6±7,59 anos; 86,9% feminino) os quais, entre os anos de 2014 a 2018, participaram de intervenção com duração de 12 semanas composta por treinamento funcional e atividade educativa. Identificou-se que 61,6% dos idosos apresentavam desequilíbrio, 42,2% redução da força muscular global, 63,1% mobilidade reduzida, 83,5% medo de cair, 89,3% ocorrência de queda no último ano e 75,7% baixa autoeficácia para quedas, a frequência média por encontro foi de 60,4%, com assiduidade média por indivíduo de 9 ±4,2 encontros. O segundo estudo, desenvolvido a partir da mesma amostra, testou um modelo de associações de variáveis explicativas da adesão dos idosos à intervenção, levando em consideração idade, condições físicas e funcionais, ocorrência de queda no último ano, autoeficácia para quedas e assiduidade ao programa (adesão). Utilizou-se análise de equações estruturais (via Path Analysis) resultando, dentre outras, em associações entre idade e autoeficácia para quedas, mediadas por condições físicas e funcionais e associações diretas entre ocorrência de quedas no último ano e adesão ao programa. O modelo explicou 24,6% da variabilidade, observandose a ocorrência de quedas como variável de destaque frente ao desfecho adesão. Os dois estudos realçam o desafio de alcançar idosos que não apresentam riscos acentuados de quedas para participarem de intervenções preventivas e de promoção da saúde. Futuros trabalhos deverão considerar variáveis de natureza motivacional e socioambiental em modelos explicativos e abordar a adesão com indicadores para além da assiduidade aos programas |