Evolução das vias de controle do desenvolvimento tecidual em holometábolos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Monfardini, Raquel Dietsche
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-18022019-165436/
Resumo: A extensão da fase larval em decorrência de danos nos discos imaginais é um mecanismo de controle do desenvolvimento observado em diversas espécies de insetos. Em Drosophila melanogaster, esse mecanismo é regulado pela proteína Ilp8, porém não há estudos que buscam compreender como o gene ilp8 evoluiu bem como essa resposta é controle é regulada em outros insetos. Este trabalho foi um dos primeiros passos para compreendermos como ocorre a regulação do desenvolvimento. O primeiro passo foi determinar quais espécies de insetos possuem homólogos ao ilp8 de D. melanogaster. Por meio de buscas em bancos de dados disponíveis publicamente foi possível encontrar esse gene nos principais grupos de dípteros, sugerindo que sua origem tenha ocorrido durante a diferenciação de Brachycera. Nesse contexto, para avaliarmos se o ilp8 já estava associado com a regulação do desenvolvimento, foram realizados ensaios de dano tecidual associados com RNA-seq em espécies com (D. melanogaster, Chrysomya megacephala e Hermetia illucens) ou sem (Manduca sexta) homólogos ao ilp8. Com essa abordagem, foi possível estudar a variação na expressão global em resposta ao dano causado. Ainda que as quatro espécies estudadas apresentavam extensão do período larval em decorrência do dano nos discos imaginais, apenas D. melanogaster apresentou aumento na expressão do ilp8 nas larvas com dano. Esse resultado parece indicar que, apesar de ser relativamente antigo, a associação da proteína Ilp8 com a sinalização do dano durante o desenvolvimento só aconteceu após a diferenciação de Drosophila