Biologia de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae) em espécies de Eucalyptus e em dieta artificial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Wilcken, Carlos Frederico
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-170240/
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivos avaliar a biologia de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) em diferentes espécies de Eucalyptus e em dieta artificial. As espécies de eucalipto utilizadas foram: E. grandis, E. urophylla, E. saligna, E. cloeziana, J.,E. citriodora, E. camaldulensis, E. torelliana, E. dunnii e E. globulus. As folhas das espécies de eucalipto foram provenientes do arboreto da FCNUNESP - Botucatu - SP e os estudos foram conduzidos nos laboratórios de Entomologia Florestal do Depto. de Entomologia da ESALQ/USP e do Depto. de Defesa Fitossanitária - FCNUNESP. As condições ambientais foram: temperatura de 25 ± 2ºC, umidade relativa de 70 ± 10% e foto fase de 14 horas. Os parâmetros biológicos avaliados foram: duração, viabilidade da fase larval e número de instares larvais; duração , peso com 24 horas de idade e viabilidade da fase pupal, razão sexual; longevidade de machos e fêmeas, período de pré-oviposição, período de oviposição, número de posturas por fêmea, número de ovos por fêmea e porcentagem de deformação de pupas e adultos; período de incubação e viabilidade dos ovos; duração e viabilidade do ciclo ovo-adulto e tabela de vida de fertilidade. Os resultados mostraram que E. urophylla, E. saligna, E. grandis e E. cloeziana propiciaram as melhores condições para o desenvolvimento e reprodução de T. arnobia, seguidas de E. camaldulensis, E. citriodora e E. torellíana. E. dunnii e E. globulus afetaram negativamente a biologia de T. arnobia em comparação às demais espécies testadas. O estudo do desenvolvimento da dieta artificial foi também realizado em condições de laboratório e utilizando as mesmas condições ambientais. Após teste prévio, selecionou-se a dieta a base de milho, soja, levedura e germe de trigo e avaliaram-se os mesmos parâmetros biológicos descritos no estudo sobre biologia em diferentes espécies de eucalipto, por 3 gerações consecutivas. A dieta selecionada é viável para a manutenção de criação massal de T. arnobia.