Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rios, Denise Aparecida da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-11032020-145556/
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Resumo: |
A Comissão Internacional de Proteção Radiológica sugere uma reflexão estruturada para a realização da otimização da proteção radiológica. Neste contexto, propõe-se revisar o Plano de Proteção Radiológica de uma instalação que utiliza um acelerador de elétrons autoblindado do tipo cortina na cura de tintas e vernizes em substratos poliméricos. Para este tipo de aplicação, o acelerador necessita estar acoplado a uma impressora flexográfica onde a cura é realizada por radiação com feixe de elétrons. O trabalho avalia o controle eletrônico de segurança do equipamento, as probabilidades de falha e antevê as situações mais prováveis de emergência. Por meio de medições da taxa de dose no entorno do acelerador em regime de operação normal e análise dos registros dosimétricos da instalação, avaliou-se a dose dos trabalhadores, a classificação das áreas da instalação e a aderência às normas nacionais e internacionais. Além disso, foram realizadas duas simulações de acidentes que poderiam acarretar exposição potencial aos indivíduos e suas consequências. Concluiu-se que no período analisado nenhum trabalhador recebeu dose superior aos limites anuais para indivíduos do público e que o equipamento é intrinsecamente seguro em consequência das baixas probabilidades de ocorrência de falhas e das pequenas doses decorrentes delas. Em função dos resultados, sugere-se a reclassificação da área onde funciona o acelerador de supervisionada para área livre e a substituição do monitoramento individual pelo de área. A construção das árvores analíticas, ferramentas de otimização, evidenciou a relevância dos treinamentos periódicos específicos de proteção radiológica para os trabalhadores e indicou a necessidade de incluir as brigadas de incêndio como medida eficiente para tratar de acidentes neste tipo de equipamento. Por fim, as estimativas de falha no sistema de segurança consideradas nulas e as doses obtidas demonstraram a conformidade aos requisitos de proteção radiológica e obediência às normas nacionais e internacionais. |