Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Laginha, Ana Luísa Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12142/tde-14012021-193704/
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Resumo: |
A ampliação da arena competitiva no mercado financeiro, decorrente do ingresso de novos players e evoluções tecnológicas, desafia as instituições do setor a reverem seu modelo de gestão de pessoas pautado em uma cultura tradicionalmente avessa a riscos e a mudanças. Nesse cenário, ao possibilitar o fortalecimento da potência interna das organizações, o intraempreendedorismo, caracterizado pelo estímulo a padrões culturais como autonomia, inovação e senso coletivo, desponta como uma possível alternativa para o sustento da competitividade externa dessas empresas. Tendo em vista o papel das políticas e práticas de gestão de recursos humanos (RH) na legitimação e disseminação da cultura organizacional, identificou-se a oportunidade de que fosse conduzida uma investigação para avaliar se as políticas e práticas de RH em uma das principais instituições financeiras da América Latina, o Itaú Unibanco, evidenciavam um processo de transformação no qual estava presente a tendência ao estabelecimento de padrões de uma cultura estimulante para a emergência do intraempreendedorismo. Por meio de uma pesquisa qualitativa descritiva, foi conduzida a análise de conteúdo de documentos que explicitavam políticas norteadoras de decisões e ações na empresa, a qual foi sucedida pela realização de entrevistas semiestruturadas e grupos focais, para a coleta de percepções de atores organizacionais distintos, tais como gestores de RH, colaboradores com experiências intraempreendedoras e jovens talentos. Como resultado, o estudo possibilitou evidenciar uma transformação organizacional por meio da qual tendia-se parcialmente a estabelecer padrões associados à cultura intraempreendedora. Por um lado, identificaram-se contradições que atuavam como obstáculos ao intraempreendedorismo; enquanto isso, em contrapartida, este era alavancado por tendências de renovação nas práticas de RH, tais como a introdução de estruturas de trabalho multidisciplinares e a revisão dos modelos de avaliação de performance. Espera-se que os aprendizados emergentes da pesquisa em questão contribuam não apenas para apoiar o Itaú Unibanco em seu processo de mudança cultural, mas também como incentivo a outras organizações, no desenho de políticas e práticas de gestão de recursos humanos que estimulem o intraempreendedorismo. |