Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Marreiro, Dilina do Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-11052023-101249/
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Resumo: |
Estudos realizados em animais e em humanos tem evidenciado que o metabolismo do zinco encontra-se alterado na presença da obesidade e, que esse mineral parece estar relacionado com a resistência à insulina comumente presente nesta doença. O objetivo deste estudo foi portanto de se avaliar por meio de alguns parâmetros bioquímicos, e da dieta, o estado de nutrição relativo ao zinco de crianças e adolescentes obesos e correlacioná-lo com outros fatores presentes na obesidade, como o perfil lipídico e a insulinemia. O estudo foi realizado em um grupo de crianças e adolescentes obesos, (n=23) e em um grupo controle (n=21), com idade entre 7 e 14 anos. A avaliação das dietas foi feita utilizando o registro alimentar de três dias e a análise por um programa computadorizado. A avaliação da composição corporal foi conduzida utilizando-se o Índice de Massa Corpórea (IMC), pregas cutâneas e a bioimpedância. A determinação da insulina plasmática foi feita por radioimunoensaio com duplo anticorpo e o perfil lipídico por espectrofotometria λ=500nm. O estado de nutrição relativo ao zinco foi verificado pelas determinações da concentração de zinco no plasma, no eritrócito e excreção urinária de zinco/24horas por espectrofotometria de absorção atômica λ=213,9nm. A partir dos resultados obtidos observou-se que a dieta de ambos os grupos apresentava-se com elevado percentual de gordura e proteína, e com concentração limítrofe de zinco e carboidratos. As concentrações de zinco no plasma e eritrócito foram significativamente menores para o grupo obeso. A excreção urinária deste mineral foi significativamente maior nos indivíduos obesos. Verificou-se também que a concentração de insulina plasmática foi significativamente maior nos indivíduos obesos. As frações lipídicas apresentaram-se semelhantes entre os dois grupos, com exceção do HDL-C, que foi significativamente menor nos indivíduos obesos. Estes dados nos permite concluir, que os indivíduos obesos estudados apresentaram uma alteração no estado de nutrição em relação ao zinco. |