Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Camila de Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-25042019-155443/
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Resumo: |
Introdução: A influência de variantes genéticas dos genes da visfatina e dos recep- tores ?2-adrenérgicos em resposta ao treinamento físico é ainda inconclusiva. Obje- tivos: Verificar os efeitos do treinamento com danças afro-brasileiras por 13 sema- nas sobre parâmetros de saúde de crianças com sobrepeso ou obesidade e a in- fluência das variantes genéticas acima descritas na magnitude de resposta a este treinamento. Materiais e métodos: 30 crianças (9 ± 1,1 anos) realizaram um trei- namento que consistia em 5 minutos de aquecimento a 60% da FCmáx, quatro mo- mentos dez minutos de 70% a 80% da FCmáx intercalados com cinco momentos de dois minutos de recuperação ativa a 60% da FCmáx, 3x/sem, 60 min por sessão. Antes e após o treinamento realizou-se avaliação da composição corporal, índice de massa corporal (IMC), z- score do IMC, circunferência da cintura (CC), relação cintu- ra/estatura (RCE), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), capacidade aeróbia e analise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Análises sanguí- neas foram realizadas para genotipagem, avaliação do perfil lipídico, glicemia, insu- lina e HOMA-IR. A análise estatística foi realizada utilizando modelo de regressão de efeitos mistos. Resultados: Após o treinamento com dança afro-brasileira houve redução significativa (p<0,05) no z-score do IMC (-6,6%), na relação cintura/estatura (-4,8%) e consumo calórico (-15,3%). Considerando os genótipos dos polimorfismos estudados houve uma diminuição significativa no valor do z-score do IMC (-10%) para o genótipo AG do gene do receptor ?2-adrenérgico Arg16Gly, mas nenhuma alteração significativa para os genótipos relacionados aos genes da visfatina e Gln27Glu do receptor ?2-adrenérgico. Conclusão: O treinamento com dança afro- brasileira foi uma estratégia com efeito positivo sobre o score-z do IMC e relação cintura/estatura em crianças com sobrepeso e obesidade. E o genótipo AG do poli- morfismo do receptor ?2-adrenérgico Arg16Gly apresentou melhor resposta ao trei- namento no z-score do IMC, o que pode indicar uma influência genética à resposta ao treinamento. |