A Primeira Cruzada: uma visita à historiografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rossetti, Victor Ruy
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-29092022-162609/
Resumo: Esta dissertação almeja visitar a historiografia acerca das Cruzadas a fim de fazer algumas ressalvas ao uso tradicional deste conceito, sobretudo no que diz respeito à Primeira Cruzada (1096-1099). Existem basicamente três correntes que se voltam para as Cruzadas: a tradicionalista, a dos pluralistas e a dos generalistas. Da mais restritiva forma de conceituação à mais abrangente. Para compreendermos o sentido das Cruzadas, precisamos recuar no tempo, é necessário que se compreenda um processo. Almejamos compreender a relação estabelecida entre a Igreja Católica e a guerra no século XI, nosso recorte temporal proeminente. Em três capítulos, buscamos responder a algumas perguntas considerando pesquisas historiográficas também mais recentes, ou seja, desejamos estabelecer o estado da arte. Primeiramente, estudaremos as concepções acerca da tese da revolução feudal, bem como as contestações desta. Esse processo transformador teria ocorrido no Ano Mil, após a desestruturação do Império Carolíngio. Esta teria contribuído para a gênese das instituições da Paz de Deus e da Trégua de Deus, cujas expansões ganharam sua marca na primeira metade do século XI. Após isso, visitamos os conceitos de Guerra Santa e Guerra Justa, para finalmente chegarmos ao que ficou consagrado na historiografia como Primeira Cruzada, a jornada dos cristãos em direção a Jerusalém convocada por Urbano II.