Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Maíra Paes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-05062024-153659/
|
Resumo: |
Para caracterizar os efeitos da aplicação de herbicidas a base de Imidazolinonas em diferentes plantas da família Poaceae, entre elas plantas daninhas (Paspalum virgatum e Sporobolus indicus) e forrrageiras (Urochloa decumbens, Urochloa brizantha e Panicum maximum), foram conduzidos experimentos em três etapas: (Etapa I) em áreas de pastagens já estabelecidas (campo) abordando a eficácia de controle de diferentes herbicidas e doses, entre eles Imazapic + Imazapir (300, 350 e 400 g [p.c.] ha-1), Imazetapir e Atrazina, além da seletividade em diferentes condições de manejo (roçagem anterior à aplicação) e épocas de aplicação; (Etapa II): avaliação da deposição e absorção de herbicida a base de Imazapic + Imazapir (400 g [p.c.] ha-1); e (Etapa III): caracterização fisiológica, envolvendo metabolização do mesmo herbicida e dose avaliada na etapa anterior, estresse oxidativo e fotossíntense das forrageiras e plantas daninhas em condições controladas (casa-de-vegetação). Os resultados obtidos na Etapa I apontaram diferentes níveis de tolerância a herbicidas inibidores da ALS, de modo que Paspalum virgatum foi a planta mais susceptível ao herbicida, com valores máximos de eficácia de controle de 75,4% para (Imazapic + Imazapir 400 g [p.c.] ha-1) 120 dias após a aplicação, desconsiderando-se tipo de manejo ou época de aplicação. As forrageiras U. brizantha e P. maximum se apresentaram mais tolerantes a todos os herbicidas. A roçagem anterior à aplicação dos tratamentos químicos reduziu a ação dos herbicidas em forrageiras e plantas daninhas e a última época de aplicação também influenciou negativamente os resultados (menor eficácia de controle nas plantas daninhas e maior injúria nas forrageiras). S. indicus não apresentou eficácia de controle satisfatória em nenhuma condição, com nenhum dos herbicidas. Estas diferenças, sobretudo para S. indicus, são explicadas pela deposição e absorção, observadas por intermédio dos resutados obtidos na Etapa II, na qual esta espécie apresentou redução significativa na absorção e deposição em relação às demais. Por outro lado, o Paspalum virgatum não se diferenciou das forrageiras em absorção ou depósito, o que indica que alguma diferença metabólica explique a maior sensibilidade ao herbicida. Nos estudos da etapa III, as principais diferenças são, de fato, observadas entre P. virgatum e P. maximum 24 horas após a aplicação, no que diz respeito à atividade das enzimas glutationa-S-transferase (GST), peroxidase (POD), e superóxido dismutase (SOD). P. maximum apresentou atividade superior destas enzimas nas plantas tratadas em relaçao à testemunha, o que não foi observado para a planta daninha P. virgatum, que, além da menor atividade enzimática, apresentou valores de peroxidação lipídica superiores à testemunha. P. virgatum apresentou, entre todas as espécies, a maior redução de massa de matéria seca de parte aérea relativa à testemunha, enquanto a redução relativa para raízes foi maior em U. decumbens, seguida novamente por P. virgatum, confirmando a susceptibilidade destas espécies ao herbicida. |