Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Pedro Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-05072024-121648/
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Resumo: |
O objetivo dessa pesquisa foi investigar a influência do aceleracionismo característica central do ethos da Modernidade no fazer-casal de nossos tempos, através de uma investigação ritmanalítica de representações coletivas sobre a conjugalidade contidas em produções culturais populares da última década. Essas obras imaginais foram investigadas em busca do ritmo (o movimento oscilatório) das conjugalidades nelas contidas. Distinguimos duas categorias rítmicas opostas para o fazer-casal: o erotismo e a alienação. O ritmo erótico representa um movimento saudável, harmônico e ressonante, no qual as interações são sustentadas e limitadas pela tensão oscilatória entre aproximação e afastamento, união e separação, positividade e negatividade, e a temporalidade assume um caráter descontínuo e cíclico; o ritmo alienado, por sua vez, é uma expressão desarmônica acelerada ou paralisada de dinamismo conjugal, construídas em torno de uma temporalidade linearizante (isto é, que tenta evitar ou minimizar a negatividade da oscilação, a regressão, o fracasso, a frustração). O casal na Modernidade Tardia, quando visto por esse prisma ritmanalítico, parece encontrar dificuldades de sincronização e escassez temporal diante do modo aceleratório de funcionamento do ethos tardo-moderno. A ressonância conjugal (ou erotismo) assume, nesse contexto social aceleratório, um caráter de resistência, uma experiência de tensão contra o tempo da hiperprodutividade: pessoas cansadas não formam conjugalidades saudáveis. |