A formulação teórica da moderna gramática portuguesa, de Evanildo Bechara, vista pela perspectiva da história das ideias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Siqueira, Cinthia Cardoso de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-24052018-110618/
Resumo: Considerando a relevância da Moderna gramática portuguesa, de Evanildo Bechara, para os cenários pedagógico e acadêmico brasileiros, este estudo buscou investigar como as teorias apresentadas nas duas fases dessa obra repercutem no tratamento dos fatos linguísticos. O corpus analisado foi composto pelas 36ª e 37ª edições da Moderna gramática portuguesa, publicadas em 1997 e 1999, respectivamente, pois consideramos que essas edições são os testemunhos que demarcam a transição da primeira para a segunda fase da obra. Fundamentando-se na perspectiva teórico-metodológica de Sylvain Auroux (2008; 2009), essencialmente no que diz respeito aos princípios condutores do trabalho do historiador das ciências da linguagem (definição puramente fenomenológica do objeto, neutralidade epistemológica e historicismo moderado) e a alguns conceitos por ele estabelecidos (como gramatização, instrumento linguístico, horizonte de retrospecção e domínio de objetos históricos), nossa metodologia de trabalho pautou-se no estabelecimento do horizonte de retrospecção de Evanildo Bechara e na comparação dos dois textos gramaticais anteriormente citados para apontar como: (i) a teoria greco-latina e o estruturalismo se complementam na 1ª versão da MGP; (ii) o estruturalismo ainda se reflete na obra após a sua reconfiguração (a partir da 37ª edição); e (iii) como a teoria funcionalista repercute no tratamento linguístico na 2ª versão da obra. Desse modo, com vistas a investigar de forma global a complementaridade teórica que se apresenta na obra e a entender o como e o porquê desse fenômeno, esta pesquisa se inscreve, especificamente, no campo da História das ideias linguísticas.