Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Borro, Núria Priscila Valentini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-05092016-150334/
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Resumo: |
A entrada, permanência e a conclusão de um curso de graduação requerem muitos esforços para conciliar demandas sociais, acadêmicas e pessoais. Em especial, a área da saúde, pois exige do universitário habilidades voltadas para a humanização das relações do cuidado. A adaptação ou não às novas exigências e situações podem se constituir como fatores de adoecimento para o estudante universitário, oferecendo riscos a sua saúde mental, como por exemplo, o desenvolvimento de depressão, ansiedade e fobia social. Objetivos: caracterizar e comparar dados sociodemográficos e psicossociais de estudantes universitários da área de saúde no que tange a seu repertório de habilidades sociais e saúde mental. Método: participaram da pesquisa 186 estudantes dos cursos de Fonoaudiologia e Odontologia da Faculdade de Odontologia de Bauru. Os instrumentos aplicados foram: Questionário sociodemográfico e psicossocial, Inventário de Habilidades Sociais (IHS), Questionário de Avaliação de Habilidades Sociais, Comportamentos e Contextos para Universitários (QHC-U), Inventário de Depressão de Beck (BDI), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), Versão reduzida do Inventário de Fobia Social Mini Spin. Resultados: na comparação entre os resultados dos indicadores de saúde mental e os indicadores de habilidades sociais, verificou-se que o grupo não clínico (saudável) possui melhor repertório de habilidades sociais, demarcado pelas seguintes habilidades: enfrentamento em situações de risco; auto-afirmação na expressão de sentimentos positivos; auto-exposição a desconhecidos e situações novas; autocontrole da agressividade; comunicação e expressão de opiniões; falar em público. Já o grupo clínico apresentou médias maiores na categoria dificuldades (consequências negativas e sentimentos negativos a emissão de seus comportamentos). Esta pesquisa corrobora com estudos desenvolvidos na área na medida em que apresenta associação e comparação significativa entre presença de um repertório de habilidades sociais bem desenvolvidas como recurso frente às situações de adoecimento mental. Conclusão: este estudo contribui com informações importantes sobre habilidades sociais e indicadores de saúde mental de universitários dos cursos de Fonoaudiologia e Odontologia, evidenciando a importância, para a Universidade, de atentar mais para a saúde mental de seus universitários, implementando medidas e programas que visem o mapeamento, desenvolvimento e perpetuação de habilidades sociais. |