Dor: validação clínica no pós-operatório de cirurgia cardíaca.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Corrêa, Consuelo Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
dor
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7135/tde-15092006-170613/
Resumo: O objetivo deste estudo foi estimar a validade de conteúdo das características definidoras da dor. A população foi composta por dois grupos de 40 pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Um dos grupos foi composto por pacientes com dor e o outro grupo por pacientes sem dor no momento da avaliação. As características estudadas foram classificadas em função da freqüência de ocorrência nos pacientes com dor, como maiores - entre 80 e 100%, menores - entre 50 e 79% e irrelevantes - inferior a 50%. Trinta e duas características definidoras possíveis foram identificadas na literatura. Para cada característica definidora foi construída uma definição operacional com critérios para sua mensuração que foram validados por juízes. Todos os pacientes foram observados e entrevistados quanto a presença de cada uma das características definidoras. Foram aplicados testes estatísticos paramétricos e não-paramétricos para identificar as diferenças entre os grupos segundo as características definidoras. O grupo de pacientes com dor foi estatisticamente diferente do grupo de pacientes sem dor pela maior frequência de ocorrência ou por apresentar escores mais elevados nas seguintes dezenove características definidoras: Maiores- comunicação de descritores de dor, desconforto, medo da dor, alteração no padrão de sono, comportamento protetor, comportamento doloroso, irritabilidade, inquietação, expressão facial de dor, aumento da frequência cardíaca, imobilidade; Menores- ansiedade, diminuição na ingestão de alimentos, focalização limitada, afastamento do contato social, prejuízo nos processos de pensamento, postura não usual, elevação da pressão arterial, alteração no padrão respiratório. Estudos similares em outras populações com dor aguda e com dor crônica serão úteis para o desenvolvimento do conhecimento nessa área.