Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Redigolo, Eliana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-12072019-081732/
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Resumo: |
O perfil de formação do farmacêutico se modificou ao longo do tempo e os currículos das instituições formadoras passaram por alterações no propósito de preparar esse profissional de forma mais adequada, oferecendo, ao farmacêutico, melhores condições para exercer o elenco diversificado de atividades presentes na sua rotina de trabalho, nos diferentes espaços de atuação profissional. Este trabalho objetivou identificar o perfil de formação do farmacêutico das Unidades de Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto, caracterizar a frequência com que eles exercem as atividades pertinentes às suas atribuições e determinar a percepção desses profissionais, quanto à sua formação e às suas necessidades de educação continuada. Este foi um estudo exploratório descritivo e analítico, predominantemente quantitativo, do tipo corte transversal, utilizando questionário estruturado contendo duas escalas, sendo uma para identificação das atividades profissionais atualmente exercidas e a frequência deste exercício e a outra para avaliar a percepção do participante sobre a utilidade da sua formação na graduação para o exercício das diversas atividades profissionais. Os resultados revelaram que o farmacêutico que atua nas unidades ambulatoriais do município de Ribeirão Preto é na sua maioria do sexo feminino (84%), com faixa etária entre 25 e 57 anos. A graduação desses profissionais ocorreu entre os anos de 1981 a 2014, sendo 56,8% graduados em instituições públicas, com menor proporção deles tendo formação \"Generalista\" (34%). A formação pós-graduada foi relatada por 90,9% desses farmacêuticos, com destaque para a Especialização (75%). Houve grande variação na frequência com que os farmacêuticos exercem as suas atividades profissionais, predominando, porém, aquelas que implicam em contato direto com o usuário. Houve também grande variação na percepção desses profissionais quanto à utilidade da formação recebida durante o curso de graduação para exercer o elenco de atividades presentes na sua rotina de trabalho, sendo constatadas proporções elevadas de participantes que relataram que não tiveram nenhuma formação para várias delas. Grande parte das atividades mais frequentemente desenvolvidas pelos farmacêuticos participantes deste estudo foram aquelas que, em relação às quais, o curso de graduação foi percebido como tendo maior utilidade. Proporções muito expressivas dos participantes atribuíram graus elevados de necessidade às diferentes atividades de educação continuada. Os dados obtidos indicam a importância do curso de graduação em Farmácia na formação profissional. Essa importância, no entanto, parece ser relativa, visto que a maioria dos farmacêuticos teve formação pós-graduada e percebe as atividades de educação continuada como muito necessárias. A educação profissional constitui, portanto, um contínuo, que se inicia no curso de graduação, completa-se com atividades formais logo após a graduação e se prolonga ao longo do período de atuação do farmacêutico nos serviços de saúde. |