Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1985 |
Autor(a) principal: |
Veiga, Antonio Fernando de Souza Leao |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-164425/
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Resumo: |
O presente projeto de pesquisa foi conduzido no campo Experimental do Araripe, Município de Araripina e na Unidade Experimental de Pesquisa (UEP) de Itapirerna, Goiana, Pernambuco, pertencentes à Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (Empresa IPA); no Campo Experimental do Departamento de Agronomia (DEPA), da Universidade Federal Rural· de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos, Recife, além de propriedades particulares da Zona da Mata e Agreste de Pernambuco. Em condições de carmpo, procurou-se estudar aspectos bioecológicos, relacionados a fatores climáticos e alternativas de controle do ácaro verde da mandioca Mononychellus tanajoa (Bondar, 1938), nos agroecossisternas de Araripina, Sertão do Araripe e de Goiana e Recife, Zona da Mata de Pernambuco. Procedeu-se ao levantamento e identificação da espécie do ácaro verde em diferentes regiões fitogeográficas do Estado. Efetuou-se a descrição detalhada e seqüencial dos danos causados pelo ácaro verde Mononychellus tanajoa em plantas de mandioca, com o estabelecirnento de Escala de Notas, de 0 a 5, para medir a sua variação e intensidade. Avaliou-se a extensão e a intensidade dos danos em cultura de mandioca, mediante técnica de amostragem e processos de casualização. Constatou-se como hospedeiro alternativo de Mononychellus tanajoa a maniçoba do Piauí (Manihot piauhyensis). Determinou-se a flutuação populacional do ácaro verde e o periodo critico da mandioca em Araripina como sendo de maio a novembro, com picos (acmes) entre agosto,seternbro e outubro, e do 6º ao 11º mês do ciclo vegetativo, com o plantio em janeiro, respectivamente. A flutuação populacional mostrou correlação negativa com a precipitação e umidade relativa do ar e apresentou 7 5, 0% das posturas e 86, 4% das formas ativas do ácaro concentradas no periodo de julho a outubro. Em Araripina,testou-se o efeito residual e de mortalidade de acaricidas até 30 dias da aplicação e a sua eficiência de controle até 150 dias, com aplicações mensais.Os resultados indicaram o chlorphenamidine com uma eficiência máxima de 97,0% aos 15 dias, 80,2% aos 30 dias e de 62,2% de controle até aos 150 dias do plantio. O dicofol e o clorobenzilato apresentaram eficiência até aos 7 dias, com 42, 3 e 61, 7%, respectivamente; o vamidotiom teve uma eficiência de 73,6% até 7 dias e de 55,8% aos 15 dias. Nas corrlições de Araripina, destacaram-se a 1a. e 2a. épocas de plantio (janeiro e fevereiro) e a colheita aos 18 meses do ciclo vegetativo da mandioca, como processos culturais de controle de M. tanajoa. As 3a., 4a. e 5a. épocas (março, abril e maio) mostraram-se ineficientes, com perdas no rendimento de raiz fresca de 14,9%, 32,0% e 43,7%, respectivamente e 40,9% de redução rráxima da altura média de plantas. A colheita aos 12 meses determinou um coeficiente de perda em relação à redução na produção de raiz de 51,4%. Avaliando-se o efeito de sistemas de plantio vs ácaro verde, verificou-se que o leirão totalizou as menores médias de danos e de densidade populacional, e maior média de altura de plantas, diferenciando-se estatisticamente das demais - cova rasa e matumbo. Nas condições da Zona da Mata de Recife, os cultivares de mandioca Pau de Xexéu e Mandiocal, salientaram-se durante 2 anos consecutivos, com um nível de alta resistência ao ataque do ácaro verde M. tanajoa, apresentando as menores médlias de danos e de densidade populacional. |