Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Schwerdtfeger, Cristiane Milanezi Marques de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61131/tde-22092006-153459/
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Resumo: |
objetivos: considerando a importância e a eficácia das faringoplastias como cirurgias reabilitadoras da fala e a importância dos aspectos anestésicos para um resultado cirúrgico adequado, este estudo objetiva documentar as intercorrências relativas às cirurgias de retalho faríngeo e seu possível envolvimento com os fatores anestésicos. Método: estudo retrospectivo e descritivo. Foram analisados 2679 prontuários de pacientes submetidos a faringoplastias, no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais- Universidade se São Paulo (HRAC-USP), entre 1980 e 2003. Foram selecionados os 2299 casos em que a técnica utilizada foi a do retalho faríngeo posterior e foram coletados parâmetros clínicos e sintomas sugestivos de complicações: permeabilidade de via aérea, sangramento, dor, náusea e vômito, agitação psicomotora, temperatura, pressão arterial e saturação de oxigênio. Resultados: dos 2299 procedimentos, 1042 apresentaram complicações. Vômito (16,31%) e dor (14,31%) foram as mais freqüentes. Complicações consideradas mais críticas, como obstrução de via aérea e hemorragia foram menos freqüentes, ocorrendo em 4,78% e 3,87% dos 2299 pacientes operados. As complicações mais críticas foram as determinantes da necessidade de reoperação no período pós-operatório precoce, ocorrendo em 39 pacientes. As menores chances de ocorrência de complicações foram verificadas com o anestésico inalatório sevoflurano, com o agente indutor propofol, com opióides na indução anestésica, com os analgésicos tramadol e nalbufina e com o antiemético ondansetron. Conclusão: houve associação entre medicações administradas na anestesia e ocorrência ou ausência de complicações no período pós-operatório precoce. O esquema medicamentoso, utilizado desde 1995, incluindo sevoflurano, propofol, opióides na indução, tramadol, nalbufina e ondansetron, é o que melhor atende às necessidades dos pacientes e anestesiologistas para cirurgia do retalho faríngeo, no HRAC-USP. |