Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silvestre, Leticia Delarizza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-11122023-084647/
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Resumo: |
O nitrogênio liberado pela mineralização é essencial para o desenvolvimento do eucalipto, gênero altamente utilizado no setor florestal. Manter os resíduos florestais sob o solo aumenta a disponibilidade desse elemento para a planta, aumentando a produtividade de madeira. Objetiva-se com o presente trabalho compreender a cinética da mineralização de N após a remoção dos resíduos florestais e da não fertilização no fim da segunda rotação de cultivo de uma plantação de Eucalyptus grandis, e comparar com a da vegetação nativa do local e com uma plantação de Pinus oocarpa. O estudo foi conduzido em um experimento de longa duração localizado no município de Itatinga, estado de São Paulo. Os tratamentos consistem em diferentes intensidades de manejo de resíduos florestais (permanência ou retirada de copa, casca e serapilheira), omissão de N, P, K, Ca e Mg. As avaliações consistem em mineralização de N in situ, crescimento da floresta, propriedades químicas do solo e avaliação nutricional das plantas. Com essas informações foi possível inferir sobre a relação entre a taxa de mineralização de N com o potencial de resposta à fertilização nitrogenada, produtividade de madeira e sustentabilidade da produção. O efeito da omissão de nutrientes na produtividade reduziu ao longo dos anos, mas o efeito da manutenção ou remoção dos resíduos manteve-se ao longo dos anos, onde a remoção reduziu a produtividade em 20% no fim da segunda rotação. A falta de potássio influenciou na produtividade e reduziu em 69 % o acúmulo de biomassa. O compartimento de maior acúmulo de biomassa foi o lenho, o maior dentre os macronutrientes foi S com 75 % e dos micronutrientes foi o B com 71 %, porém devido a alta atividade metabólica, as folhas apresentaram acúmulo de nutrientes expressivo. A deposição de folhedo apresentou sazonalidade, com 24% maior deposição no período chuvoso. O tratamento que manteve resíduos se sobressaiu sobre o que removeu resíduos nas propriedades químicas do solo, mesmo com interferência do incêndio, a manutenção dos resíduos mostrou melhores resultados. Os efeitos da variação de temperatura do solo afetaram diretamente as taxas de amonificação e nitrificação, assim o microclima influenciou fortemente a quantidade e a forma de nitrogênio disponível no solo. O Cerrado obteve a maior taxa de N-total (16,39 kg ha-1 mês-1) na época chuvosa. A interação tratamento e época na taxa de mineralização não foi estatisticamente diferente. |