Estudo do comportamento de solos contaminados com óleo de isolamento de transformadores.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Wada, Lauro Massao
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3145/tde-26092012-171638/
Resumo: Com a finalidade de estudar o comportamento de fluidos aquosos não miscíveis em água no solo, foram executados ensaios de laboratório, a construção de um modelo físico e a comparação dos dados com a simulação numérica com o programa HSSM. Os ensaios de laboratório tiveram a finalidade de obter os parâmetros do solo utilizado no modelo físico e numérico. Foram obtidas curvas de retenção do solo com concentrações de 2, 5, 10 e 15% de óleo e somente com água, para comparar o comportamento das curvas. Para o modelo físico, foi construído um tanque experimental para simular o derramamento de óleo no solo e, assim, obter uma pluma de contaminação de óleo de maneira controlada. Foram executados três ensaios com o tanque experimental, primeiro com o solo na umidade higroscópica, o segundo com um nível dágua definido, e o terceiro com o solo úmido, mas sem um nível dágua. Destes ensaios no tanque, foram coletadas amostras para a análise em laboratório das concentrações de óleo de cada parte do tanque. A partir dos resultados das curvas características foi possível observar que o óleo influencia principalmente na umidade residual. E a análise das amostras coletadas do tanque experimental indica que a concentração de óleo na pluma estava constante, com concentração de 2% de óleo. Juntando os dados colhidos dos ensaios de laboratório e do tanque experimental, foram executadas simulações da evolução da pluma de contaminação de NAPL para os três casos simulados no tanque experimental. A simulação numérica foi coerente com o modelo físico, mas foi observado que subestima a velocidade de expansão da pluma, principalmente quando o solo está com a umidade baixa.