A inovação aberta nas empresas do Índice NASDAQ-100: um estudo das redes de cooperação formadas a partir das patentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Luqueze, Maria Angélica Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-25012018-101832/
Resumo: A inovação apresenta-se, primordialmente, nas indústrias intensivas em tecnologia que, nos últimos anos, criaram redes globais de parceiros para melhorar o alcance e a gama de seus produtos, serviços e tecnologias. Em virtude de o conceito de inovação estar intimamente ligado à tecnologia, o presente trabalho toma por base o ambiente de negociações de ações na maior bolsa de valores do mundo das empresas de tecnologia, a NASDAQ. Por ser a representação das maiores companhias na bolsa, o Índice NASDAQ-100 constitui o universo da pesquisa que buscou estudar as empresas quanto ao grau de inovação aberta por meio da construção e análise das redes de cooperação. Em vista disso, apresenta-se um estudo sobre essas empresas denominadas de alta tecnologia para o período 1995-2014 analisando suas patentes protegidas em parcerias com o objetivo de classificá-las em uma matriz de inovação aberta, bem como, mapear a configuração e abrangência das suas redes de cooperação. Além disso, propicia discussão sobre a evolução dos investimentos em P&D e as áreas tecnológicas priorizadas pelas empresas. Por abordar extenso horizonte de 20 anos e adotar como paradigma o vínculo dos agentes nos pedidos de patentes, as análises permitiram o diagnóstico dos diversos padrões de comportamento no tocante às redes de cooperação para inovação dentre as empresas. Fundamentalmente, como resultantes das estratégias particulares e específicas adotadas por cada companhia, as redes de cooperação são distintas, entretanto, as principais métricas das redes são convergentes quanto ao grau de inovação aberta. Além disso, os resultados indicam que as áreas tecnológicas de interesse das empresas da amostra pesquisada estão mais concentradas na tecnologia proprietária, o que reforça a postura em manter investimentos em P&D na sua principal área de atuação. Assim, as parcerias são firmadas no sentido de intensificar o domínio tecnológico, na busca das complementaridades necessárias.