Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Robles, Léo Tadeu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-30012004-115341/
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Resumo: |
O estudo aborda as características de relacionamento entre empresas montadoras e operadores logísticos no Brasil, tendo em vista o caráter estratégico da prestação de serviços de logística integrada na indústria automobilística, setor que vem apresentando uma transformação muito grande em suas práticas e organização. O foco de análise é a logística de suprimento em montadoras de automóveis, não se abordando a distribuição de veículos prontos. O processo de globalização tem exigido a reestruturação das empresas para sua sobrevivência e desenvolvimento, a busca de vantagem competitiva, pela incorporação a seus produtos, da cadeia de valor dos clientes, e, no relacionamento interempresarial, novas formas de administração de suas cadeias de suprimentos. Os serviços de logística se mostram mais abrangentes, na estratégia e processo produtivos, numa nova caracterização da atuação de operadores logísticos. Na sua terceirização, tendência firme que se constatou, teoricamente, poderiam se apresentar alianças estratégicas entre empresas. As características de relacionamento nessa direção são abordadas nesta tese. O estudo foi conduzido com base em fontes secundárias e pela realização de entrevistas junto a montadoras e operadores logísticos. Metodologicamente, adotou-se o estudo de multicasos na identificação de arranjos institucionais da operação da logística por operadores especializados. Foi identificado um ambiente em transição, em que a terceirização é um fato, com operadores logísticos, assumindo, cada vez mais, parcelas importantes das atividades dos contratantes. No entanto, o relacionamento está longe de caracterizar verdadeiras alianças estratégicas, apresentando-se uma interação dinâmica e, muitas vezes contraditória, entre as empresas. A consciência mútua das interdependências, aceitação e entendimento de interesses individuais, a serem conciliados em alianças estratégicas, com o objetivo comum de melhor condição competitiva e compartilhamento justo de riscos, custos e recompensas, podem ser fundamentais na implantação de novas formas de produção na indústria e na adoção de operadores logísticos únicos. |