Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rechetnicou, Rayza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23154/tde-30082021-121051/
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Resumo: |
O Carcinoma epidermoide oral (CEO) é uma neoplasia de origem epitelial que representa um desafio devido a seu comportamento agressivo e capacidade metastática1 . Sua carcinogênese envolve um processo multifásico que culmina na desregulação da expressão de proteínas relacionadas a transição epitéliomesênquima (EMT), como a vimentina, que tem sido associada a invasão e metástase de carcinomas2 . Com alta incidência e pouca evolução quanto a tratamentos, devido a heterogenicidade histológica do CEO, se torna difícil encontrar um sistema de análise prognóstica que seja confiável e reproduzível3 . Em 2017, Boxberg et al.4 , propôs um novo sistema de graduação histológica que demonstrou uma alta concordância inter e intraobservadores e forte impacto prognóstico. Com base nessas informações, este estudo teve por objetivo investigar, pela técnica de imuno-histoquímica a expressão desta proteína em 50 casos de CEO provenientes do Serviço de Patologia Oral e Maxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Cada caso foi graduado quanto a atividade de brotamento (BA) e tamanho do ninho de células (CNS). Através do escore obtido, os casos foram divididos em bem diferenciados (G1), moderadamente diferenciados (G2) e pobremente diferenciados (G3). A expressão de VIM foi considerada focal com até 25% das células neoplasicas imunopositivas e difusa quando mais de 25% de células neoplásicas imunopositivas. O teste exato de Fisher foi utilizado para a análise estatística quanto a associação da marcação de VIM e com características clínicas e histológicas e associação entre o sistema de graduação histológica. A expressão imuno-histoquímica de VIM foi significantemente associada ao status de tabagismo dos pacientes desta amostra, porém não esteve relacionada aos outros parâmetros clínicos e histopatológicos referentes aos casos investigados. |