Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bella, Leonardo Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-04052015-090905/
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Resumo: |
O diabetes mellitus (DM) é uma doença com prevalência e morbidade elevadas em todo o mundo, sendo que o DM1 é responsável por 5-10% dos casos. A vitamina D, hormônio de ação pleiotrópica, pode melhorar o curso do DM1, embora os mecanismos não estejam completamente elucidados. Dessa forma, ampliar o conhecimento sobre a ação desse hormônio pode auxiliar no prognóstico, bem como na compreensão dos possíveis mecanismos envolvidos na prevenção do DM. Neste trabalho, foram avaliados os efeitos fisiológicos da suplementação de vitamina D (800 UI/dia/sete dias; via oral) em camundongos machos (n=31; linhagem C57BL/6) distribuídos em quatro grupos: Controle + Água (CA; n=9); Controle + Vitamina D (CV; n=9); Diabético + Água (DA; n=6) e Diabético + Vitamina D (DV; n=7). Os camundongos tornados diabéticos (aloxana, 60 mg/Kg, intravenosa), quando comparados aos controles, exibiram redução do peso corporal e concentrações plasmáticas de glicose mais elevadas durante o período experimental de 10 dias (características do estado insulinopênico). Entretanto, a suplementação com vitamina D não alterou essa condição. Camundongos tornados diabéticos, em relação aos controles, exibiram redução do peso corporal (p<0,05) e concentrações plasmáticas de glicose (p<0,001) mais elevadas durante o período experimental. Animais suplementados com vitamina D apresentaram, em relação aos controles, níveis de 25(OH)D mais elevados (CA vs CV, p<0,001; DA vs DV, p<0,001). Níveis séricos maiores de ureia (CA vs DA, p<0,05; CA vs DV, p<0,01; CV vs DA, p<0,05; CV vs DV, p<0,01) e creatinina (CA vs DA, p<0,001; CA vs DV, p<0,001; CV vs DA, p<0,001; CV vs DV, p<0,001), espessamento da cápsula de Bowman, hipertrofia glomerular e destruição de hepatócitos foram observados em camundongos diabéticos em relação aos controles. Entretanto, a suplementação com vitamina D não alterou estas condições. O grupo DA apresentou menor nível sérico de albumina em relação aos grupos CA (p<0,05) e CV (p<0,05); níveis inferiores de hemoglobina (p<0,05) e hematócrito (p<0,05) em relação ao grupo DV; e menor leucometria (p<0,05) e mononucleares sanguíneos (p<0,05) em relação ao grupo CA. Os resultados sugerem que a vitamina D possa influenciar a resposta imunológica em animais diabéticos, modulando hematócrito, hemoglobina, bem como os níveis séricos de albumina |