Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Tustumi, Francisco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-30082021-124319/
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Resumo: |
Introdução: a terapia neoadjuvante com quimioterapia e radioterapia seguida de esofagectomia (terapia trimodal) é o tratamento de escolha para a maioria dos carcinomas de esôfago potencialmente curativos. O prognóstico dessa neoplasia pode ser estimado por meio de medida da captação ao exame de tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET), como MTV, TLG e SUV, que refletem o volume metabólico e a atividade tumoral. Até o presente momento, há poucos estudos avaliando o valor prognóstico do SUV, MTV e do TLG para pacientes com carcinoma de esôfago submetidos a terapia trimodal, e a influência de tais variáveis na resposta patológica e na sobrevida global. Objetivo: investigar o valor prognóstico do SUV, MTV e do TLG em pacientes com carcinoma de esôfago submetidos a terapia trimodal, com radioterapia associada a quimioterapia com platina e taxol. Método: foi realizado um estudo coorte retrospectivo, com 113 pacientes com carcinoma de esôfago submetidos a terapia neoadjuvante com radioterapia e quimioterapia com platina e taxol. Foi avaliado, por meio de regressões logísticas, a relação do SUV, MTV e do TGL em carcinoma de esôfago, tanto calculados no tumor primário, quanto calculados nos linfonodos, com os desfechos resposta patológica completa e sobrevida global. Resultados: nas análises univariadas, idade, estadiamento clínico, histologia, MTV e TLG em os tumores primários e SUVAVG e SUVmax nos gânglios linfáticos foram associados a sobrevida global (p <= 0,1) e foram selecionadas para análises multivariadas. MTV e TLG do tumor primário apresentaram alta correlação (0,93; p < 0,01) e SUVmax e SUVAVG dos linfonodos também apresentaram alta correlação (0,97; p < 0,01). Portanto, apenas um de cada par foi adicionado às análises multivariadas. Na regressão de Cox, idade avançada, adenocarcinoma, alto valor de MTV (HR=1,79; IC 95% 1,01-3,15) e TLG (HR=1,72; IC 95%: 1-2,96) dos tumores primários e alto valor de SUVAVG (HR=1,94; IC 95%: 1,11-3,37) e SUVmax (HR=2,31; IC 95%: 1,28-4,16) dos linfonodos foram relacionados a pior sobrevida (p <= 0,05). Nenhuma das variáveis do PET-Scan foi associada de forma independente a resposta patológica completa. Conclusão: o PETScan avalia funcionalmente a atividade metabólica, e os valores de SUV, TLG e MTV fornecem informações importantes para a sobrevida, mas não para resposta patológica do câncer de esôfago no contexto da quimiorradioterapia neoadjuvante |