Efeito de níveis de proteína sobre o crescimento da tilápia do nilo (Oreochromis niloticus) submetida à reversao sexual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Pezzato, Luiz Edivaldo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220207-231642/
Resumo: O presente trabalho, conduzido na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP - Campus de Botucatu, em duas fases, no período de 22/11/83 a 22/05/84, teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes níveis de proteína da ração sobre o crescimento de alevinos de Tilápia-do-Nilo submetidos ao processo de reversão sexual. Na primeira fase, com duração de 60 dias, para promover a reversão sexual, foram usadas 1680 larvas divididas em três grupos e submetidas aos seguintes tratamentos: grupo controle, sem tratamento hormonal; grupo macho, alimentado com ração contendo 30 mg/kg de 17 α-metiltestosterona e grupo fêmea cuja ração continha 100 mg/kg de 17 α-etinilestradiol. Na fase seguinte, com duração de 90 dias, os três grupos sexuais foram submetidos a três níveis de proteína (20, 25 e 30 % PB) em rações isocalóricas (2, 95 kcal/g EM); de acordo com um esquema fatorial 3 x 3 com três repetições, constituídos de 4 alevinos por aquário, de modo inteiramente casualizado. O tratamento com hormônio masculinizante reverteu 100% dos indivíduos, contrariamente ao feminilizante que apresentou baixa eficiência de reversão. Em ambos os tratamentos a mortalidade média foi 33,90% contra 19,44% do grupo controle. A maior mortalidade não invalida em termos práticos a obtenção de monosexo pela reversão sexual. Foi observado uma interação significativa entre os grupos sexuais e os níveis de proteína na ração, para o peso corporal aos 30, 60 e 90 dias da segunda fase. O grupo dos machos revertidos sempre apresentou maior peso corporal evidenciando efeito benéfico do hormônio masculinizante. Os níveis ótimos de proteína para o máximo ganho de peso até os 90 dias foram 27, 64; 28, 67 e 28,20 % de proteína bruta para os grupos machos, fêmeas e controle, respectivamente. Em termos de comprimento houve uma leve tendência de aumento com o maior nível protéico da dieta, com resposta semelhante para os três grupos sexuais.