Avaliação da sintomatologia dolorosa em pacientes tratados com braquetes autoligados passivos durante a troca de arcos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Schuch, Tereza Cristina Holtz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23160/tde-21062023-091851/
Resumo: Os procedimentos clínicos ortodônticos evoluíram de uma forma significativa em relação a dor, entretanto ainda se observam relatos de sintomatologia dolorosa por estes pacientes durante o tratamento ortodôntico com aparelho fixo. Uma das características da dor é a ampla variabilidade nas respostas dos pacientes, independente da extensão da patologia clínica. Isso se deve a uma gama de fatores cognitivos, emocionais, culturais e comportamentais que estão intimamente relacionados não apenas a percepção da dor, mas também a sua manutenção e subsequente incapacidade funcional. O objetivo desse estudo foi avaliar a intensidade e duração da sintomatologia dolorosa do paciente durante a sequência de troca de arcos, na fase de nivelamento do tratamento ortodôntico, bem como as variáveis de ansiedade e desalinhamento dental. Método: Foi realizado um estudo prospectivo, paralelo de 3 braços, composta de 43 pacientes, jovens e adultos de 14 a 25 anos, de gênero masculino (53,5%) e feminino (46,5%) tratados com aparelho fixo auto ligado passivo (Damon® Q Ormco Corporation, Glendora) divididos em 3 grupos, classificados em relação ao tempo de troca dos arcos: 4 semanas, 8 semanas e 12 semanas. e com 4 arcos utilizados (Arcos Cooper Ni-Ti (0,014\'\'; 0,018; 0,014\'\' x 0,025\'\'; 0,018\'\' x 0,025\'\'). Ormco Corporation, Glendora -California). As comparações da Escala Analógica Visual (EAV) entre os arcos de acordo com os tempos e grupos foram realizadas com a utilização de modelos mistos com efeito aleatório de indivíduo (McCulloch et al, 2008). Os cálculos apresentados foram realizados com auxílio do software R 3.6.0 Para os testes estatísticos, foi adotado um nível de significância de 5% e foram apresentadas em médias e desvios padrão da EAV para cada tempo de acordo com o fio e grupo. Para estabelecer relação entre a dor e a ansiedade foram apresentadas as médias e desvios padrão da escala de dor média e máxima e a comparação dos grupos de acordo com o teste t. Considerando um nível de significância de 5%. Resultados: O pico de dor foi observado em até 24 horas da inserção dos arcos ortodônticos utilizados, sendo que nos arcos 0,018, 0,014x 0,025, 0,018 x 0,025 CuNiTi, o pico de dor foi revelado após 8 horas, o arco que expressou maior nível de dor independentemente do grupo foi o 0,14 seguido dos fios em ordem decrescente 0,014x 0,025, 0,018 e 0,018 x 0,025 CuNiTi. A ansiedade e o grau de desalinhamento dental mostraram associação estatisticamente significativa com a dor.