Patogenicidade de Beauveria spp. e o seu efeito associado ao inseticida monocrotophos sobre Castnia licus (Drury, 1770) (Lep. Castniidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Vilas Boas, Artemisia Meneses
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220207-183513/
Resumo: A presente pesquisa teve por objetivo, estudar a patogenicidade de 3 isolados de Beauveria bassiana (Bals.) Vuill., obtidos em larvas de Diatraea saccharalis (F.), Stenoma decora Zeller e Hypothenemus hampei (Ferrari) e um isolado de B. brongniartii (Sacc.) Petch oriundo de Castnia licus (Drury), sobre lagartas médias de C. licus, em três dosagens: 106, 107e 108 conídios/ml. Também foi realizado um ensaio em condições de campo, com os dois melhores isolados encontrados em laboratório, para se avaliar a eficiência dos patógenos, puro e associado ao inseticida monocrotophos sobre·lagartas de C. licus. Os experimentos no laboratório de Entomologia do PLANALSUCAR em Carpina, Pernambuco e na Usina Nossa Senhora das Maravilhas em Goiana, PE. Os isolados de B. bassiana oriundos de D. saccharalis (196) e H. hampei (252), foram os que apresentaram maior virulência contra as lagartas de C. licus, porem o isolado de B. brongniartii (258) não diferiu estatisticamente. A dosagem mais eficiente para todos os isolados de Beauveria foi de 108 conídios/ml. Com relação aos tempos letais (LT50), os menores valores corresponderam aos isolados 196 de B. bassiana (6,07 dias) e 258 de B. brongniartii (6,89 dias), os quais foram escolhidos para o ensaio de campo. Na associação patógenos-inseticida, o monocrotophos não inibiu a viabilidade dos fungos. No ensaio de campo, o isolado 196 de B. bassiana puro foi responsável pela mortalidade de 27,3% de lagartas. Entretanto, quando utilizado associado ao monocrotophos, apresentou uma mortalidade de 45,3%. Tanto o patógeno puro quanto sua associação com o inseticida, demonstraram eficiência e possibilidades de utilização para o controle de C. licus.