Hiperhomocisteinemia e o risco cardiovascular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Vani, Gannabathula Sree
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-02122015-124049/
Resumo: Nível elevado de homocisteína (Hcy) no plasma é considerado fator de risco de doença cardiovascular. Consumo reduzido de vitaminas B6, B12 e ácido fólico tem sido relacionado com hiperhomocisteinemia. O objetivo desse estudo foi verificar o consumo de vitaminas B6, B12 e ácido fólico nas populações urbana e rural, bem como a correlação dos níveis plasmáticos dessas vitaminas com os níveis plasmáticos de Hcy. Também determinamos os níveis séricos de lipídeos e avaliamos o risco cardiovascular das populações frente a hiperlipemia. O consumo de B6 e ácido fólico é maior na população urbana, com p=0,00 e p=0,04 respectivamente, sendo o consumo de B12 maior na população rural, com p=0,47. As correlações são significativamente negativa entre Hcy e as vitaminas B12 e ácido fólico . A população rural apresenta Hcy com valor médio de 16,5±9,2µmol/L, classificada como hiperhomocisteinemia moderada, e a população urbana 12,8±5,5 µmol/L, o qual está dentro da faixa de referência. O valor médio de LDL sérica é maior na população urbana (3,4±0,8mmoI/L) do que na população rural (2,8±0,9mmoI/L), com valor de p=0,00. Como fator de risco cardiovascular, consideramos Hcy plasmática >14µmol/L e LDL sérica >3,38mmol/L. Neste caso, 41,4% da população rural e 7,4% população urbana apresentam Hcy maior que 14µmol/L. O inverso ocorre em relação a LDL, onde 43,2% da população urbana e 11% na população rural apresentam níveis acima de 3,38mmol/L. Concluímos que o risco cardiovascular decorrente de hiperhomocisteinemia é maior na população rural que na urbana e este risco poderia reduzir mediante o consumo de vitaminas.