Mobilidade sedimentar da plataforma continental do Estado de São Paulo em função da propagação de ondas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Yokoyama, Carlos Koji
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21136/tde-26092013-184953/
Resumo: O presente trabalho visa avaliar a mobilidade de sedimentos na plataforma continental do Estado de São Paulo levando em conta a propagação de ondas e o tipo de sedimento. Com base no clima de ondas da região, resultante do modelo global de ondas WAVEWATCH-III, o modelo MIKE-21 (SW) foi aplicado para avaliar os processos de transformação de ondas a medida em que elas avançam sobre a plataforma continental. As ondas predominantes são as de sul com 36% e leste com 34%, variando de 1 a 2,5 metros de altura e 6 a 10 segundos de período. Esses dados formam a condição de contorno externa do modelo que fornece as informações necessárias para as estimativas de mobilidade sedimentar. Este processo foi avaliado através da aplicação de uma aproximação empírica onde a máxima velocidade orbital de fundo deve ser maior que a velocidade crítica de fundo. A altura significativa e período médio chegam a remobilizar areia fina até 40 m, areia muito fina até 45 m e silte até 60 m de profundidade. Altura máxima e período de pico, remobilizam areia fina até 60 m, areia muito fina até 80 m e silte até 90m de profundidade.