Vigilância sanitária na saúde pública brasileira e sua aproximação com o caso mexicano: proteger, vigiar e regular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Souza, Ana Maria Azevedo Figueiredo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-10102012-173834/
Resumo: A organização da vigilância sanitária no Brasil é estudada por meio da definição de modelos que buscam reunir as necessidades, os saberes, a dinâmica de organização e as finalidades desse processo de trabalho específico no interior da saúde pública. Ao tomar por base um recorte temporal, tais modelos demarcam três períodos distintos: o da proteção, o da vigilância e o da regulação sanitária. Discute-se a relação entre as características próprias a cada um desses modelos e as políticas públicas, sociais e econômicas traçadas ao longo da construção da sociedade brasileira. Entendida neste estudo como uma área da saúde, a vigilância sanitária vem se afastando da prática médica à medida que amplia sua interface com os processos produtivos geradores de risco sanitário, o que leva à preponderância da economia. O estudo busca identificar, nas singularidades da formação social do Brasil, a possibilidade de a vigilância sanitária sustentar-se como integrante das políticas de direito social, mesmo sob o regime da reestruturação produtiva internacional. Por fim, faz uma aproximação com o caso mexicano. O trabalho se apóia em construção teórica de base dialética e hermenêutica.