Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Conceição, Juliana Cristina Peixoto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23157/tde-20122021-173111/
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Resumo: |
A cartilagem de Meckel é uma estrutura transitória embrionária presente durante os estágios iniciais da formação da mandíbula, localizada em toda sua extensão e dividida em três porções, anterior, intermediária e posterior. O enfoque deste trabalho foi direcionado à elucidação do destino final da porção intermediária por meio de um estudo temporal sequenciado. Por isso, foi investigado a presença de células de reabsorção e a presença de fibras colágenas, bem como da proteína óssea osteopontina (OPN) na cartilagem de Meckel na região do germe do 1º molar inferior e no seu entorno. Foram utilizados fetos de ratos Wistar em períodos gestacionais pré-estabelecidos, G18 a G21 (grupos de dias intrauterinos), bem como P0 e P1 (recém-nascidos) para remoção das cabeças. Em sequência, os espécimes foram fixados em solução de formaldeído 4% + glutaraldeído 0,1% com tampão fosfato 0,1M, descalcificados em EDTA 4,13%, desidratados em concentrações crescentes de etanol e incluídos em parafina. As amostras foram coradas em hematoxilina e eosina (HE) e tricrômico de Mallory para análise histológica. Adicionalmente, os grupos G19 a P0 foram submetidos à reação histoquímica de TRAP para determinação da presença de células clásticas. Além disso, os grupos G21 e P0 (dia do nascimento) passaram por reações de imunomarcação para análise da expressão de OPN. Foi observado a degeneração gradual da cartilagem com a observação de mudanças estruturais, a justaposição de células clásticas na superfície da cartilagem por reação histoquímica TRAP a partir do G21, o aparecimento de colágeno tipo I nas fases terminais da degeneração, assim como a marcação positiva para a osteopontina na superfície de G21 e em todo o remanescente da cartilagem de Meckel no grupo P0. O estudo apontou um processo de degeneração da cartilagem com evidências de formação de matriz mineralizada de natureza óssea, a qual foi reabsorvida por células clásticas, sugerindo a ossificação da porção intermediária da cartilagem de Meckel. |