Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Lorena Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-22032012-101120/
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Resumo: |
Apis mellifera é uma espécie de abelha bastante estudada sob diferentes perspectivas, tanto em pesquisas básicas como aplicadas. Possui uma natureza singular associada não só a interesses econômicos como produção de cera, mel, própolis, geléia real, pólen, mas também, por seu potencial agrícola como polinizador. Esta espécie tem sido alvo de muitos estudos morfométricos, principalmente pela sua importância ecológica, pela sua grande capacidade de adaptação, sua ampla distribuição e por serem capazes de se estabelecer eficientemente em diversos ambientes. A morfometria geométrica permite uma análise rigorosa da variação da forma de uma determinada estrutura em organismos de diversos tamanhos, principalmente utilizando métodos de estatística multivariada, além de ser capaz de avaliar a instabilidade no desenvolvimento de um organismo. O presente trabalho teve como objetivo estudar as variações da forma e tamanho em asas e corbículas de operárias de Apis mellifera, provenientes das 5 regiões geográficas do Brasil, utilizando análises morfogeométricas. A existência de padrões de variação de forma e tamanho das abelhas africanizadas no Brasil obtidos há 16 anos em estudo clássico realizado por Diniz-Filho e Malaspina, possibilitou uma análise espaço-temporal comparativa com os resultados obtidos utilizando recursos tecnológicos atuais para a avaliação de dados morfométricos, bem como, verificar por meio das análises de assimetria flutuante a plasticidade fenotípica no tamanho e forma da asa e corbícula dessa espécie, possibilitou ainda, avaliar se condições adversas relacionadas às ações antrópicas influenciam no aumento de desvios na simetria bilateral desses caracteres morfológicos. Foi realizada uma amostragem abrangendo as 5 regiões geográficas do Brasil, pela forma das asa e análises multivariadas verificou-se que existe um padrão geográfico entre as populações de Apis mellifera no Brasil (P < 0,001). Essas variações geográficas podem ser devidas à grande extensão territorial, além da possível associação das diferenças entre ecorregiões. Verificou-se, também, a presença de assimetria flutuante na forma das asas e das corbículas de Apis mellifera em todas as populações estudadas, porém, na análise multivariada e assimetria do tamanho não obteve significância em algumas populações, constatando-se que para estudo de assimetria e distribuição populacional a forma da asa e das corbículas é a análise mais indicada e que apresenta maior precisão. |