Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Baptista, Nathália Ursoli Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60135/tde-12122016-163541/
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Resumo: |
A própolis é uma resina elaborada por abelhas que há anos tem sido utilizada na medicina popular devido as suas atividades biológica sendo que estas são atribuídas principalmente aos compostos fenólicos. Apesar disto, o mecanismo de ação da própolis permanece obscuro e a maioria dos estudos de atividade antimicrobiana realizados utilizaram métodos clássicos in vitro, que embora confirmem esta ação, não explicam como ela ocorre. Neste estudo foram avaliadas as características físico-quimicas dos extratos de própolis verde, dourada, vermelha e extrato padronizado comercial (EPP-AF®). Também foi verificada a atividade antibacteriana destes extratos contra Staphylococcus aureus ATCC 25.923, Streptococcus pneumoniae ATCC 49.619 e Klebsiella pneumoniae ATCC 10.031 utilizando metodologia de microdiluição em caldo e avaliação em cultura de células eucarióticas. Finalmente, foi avaliada a influência do extrato de própolis verde em concentrações bactericidas na morfologia das bactérias citadas. Os resultados obtidos mostraram que todos os extratos possuem grande quantidade de compostos fenólicos, entretanto a própolis vermelha apresentou melhor atividade antimicrobiana para todas as bactérias avaliadas, com concentração bactericida mínima entre 0,19 - 0,77mg/ml . Apesar disto, o extrato de própolis vermelha foi o mais instável, havendo perda significativa dos flavonoides, uma das principais substâncias pertencentes aos compostos fenólicos relacionados à atividade antimicrobiana. Além disso, verificouse que o extrato de própolis não influenciou na adesão e invasão bacteriana em células de carcinoma de laringe humano (HEp-2). As morfologias das bactérias tratadas com própolis avaliada por microscopia eletrônica de varredura evidenciou lise na superfície das bactérias gram-positivas e alteração morfológica na gramnegativa. A partir dos dados obtidos foi possível caracterizar diferentes extratos de própolis e confirmar a sua atividade antimicrobiana. Além disso, embora o mecanismo de ação não tenha sido completamente elucidado, os resultados indicam que ele está relacionado a danos estruturais provocados pela própolis e não a uma ação direta na adesão e invasão bacteriana nas células eucarióticas |