Polinização entomófila do coqueiro (Cocos nucifera L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Mendonça, Gerbson Azevedo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-132157/
Resumo: O coqueiro apresenta importantes características de interesse econômico para o Brasil, onde são plantados 300.000 ha. Os estudos direcionados ao conhecimento da planta, visando aumentos de produtividade, ainda são poucos em condições brasileiras. Com o objetivo de conhecer a ecologia das interações polinizadores-coqueiro; verificar a influência da polinização entomófila na produção da cultura; dos fatores climáticos sobre as formas de polinização e determinar a densidade ótima de colmeia/ha, foram desenvolvidos estudos em plantios de três variedades de coqueiro (anão, híbrido e gigante), entre junho de 1999 e dezembro de 2001, em Parnamirim, RN. Foi observado que ocorre autopolinização apenas em coqueiros anões e polinização anemófila nas três variedades. As abelhas Scaptotrigona postiça, S. depilis e, principalmente Apis mellitera, melhoram a polinização das plantas. As vespas Polistes canadenses, Agelaia pallipes, A. vicina, Polybia sericea, P. ignobilis e P. occidentalis, não apresentaram importância como polinizadores. O raio de ação de A mellitera foi mais efetivo até 100 m nos coqueiros anões e híbridos e até 120 m nos gigantes. A densidade de uma colmeia/ha aumentou o número de frutos em 7,0; 10,9 e 16 % nas variedades anã, híbrida e gigante, respectivamente.