Estudo dos acupontos estômago 6 e estômago 7 no controle álgico da pulpite irreversível sintomática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nunes, Alex Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-19092014-161743/
Resumo: O termo odontalgia engloba várias doenças dentárias capazes de causar dor, entre elas a pulpite irreversível sintomática (PIS), caracterizada por um pico inflamatório que afeta irreversivelmente as células da polpa dental, gerando uma dor excruciante. Os medicamentos são capazes de gerar analgesia parcial, porém com uma parcela de efeitos colaterais e contraindicações. O tratamento definitivo é realizado preferencialmente através da pulpectomia ou na impossibilidade, através da exodontia. A acupuntura apresenta poucas contraindicações, baixo risco e efetividade analgésica comprovada em diversas condições álgicas. De acordo com os livros texto, vários pontos de acupuntura apresentam efetividade analgésica nas odontalgias, entre elas a PIS. Entretanto, não foram encontrados estudos que suportassem essas conclusões. Assim, o objetivo desse estudo é verificar a existência de tendência de analgesia da acupuntura através de dois pontos de fácil acesso e aplicação: estomago 6 (ST6) e estômago 7 (ST7), em indivíduos portadores exclusivamente de PIS, em apenas um dente. O estudo foi realizado no Serviço de Urgências Odontológicas da FOUSP, seguindo delineamento cross-over em sessão única, randomizado e duplo-cego. Observa-se que os pontos ST6 e ST7 apresentam tendência a reduzir a dor da PIS independentemente de serem utilizados antes ou depois de seu respectivo placebo. Desponta-se assim a necessidade de mais estudos que confirmem essa eficácia, de forma a possibilitar a indicação precisa e o alento para os portadores de uma das odontalgias mais intensas que se tem conhecimento.