Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Michel Bueno Flores da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-25102023-154325/
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Resumo: |
Faz quase um século que foram registrados os primeiros sítios arqueológicos na Terra Indígena Uaçá por meio das pesquisas do etnógrafo Curt Nimuendajú (2004), realizadas no extremo norte do estado do Amapá. Desde aquele momento, ficou sugerido que estes sítios possuíam uma cerâmica idêntica àquela encontrada por Emílio Goeldi (1905) na região do Cunani neste mesmo estado, a qual posteriormente veio a ser classificada como Fase Aristé por Meggers & Evans (1957). Mais de 70 anos depois é iniciado um Projeto de Arqueologia Pública na T.I. Uaçá que buscava investigar lugares relacionados a eventos importantes da memória Palikur, uma vez que a informação arqueológica poderia ser combinada com a etnografia e a tradição oral indígena, possibilitando construir uma história indígena de longa duração. É nesse contexto que surge a presente pesquisa, a qual tem como principal objetivo investigar a relação entre os lugares reconhecidos na tradição oral Palikur-Arukwayene e a presença das cerâmicas previamente identificadas como Aristé, buscando contribuir para a construção de uma história indígena de longa duração e para a compreensão da formação do registro arqueológico da costa atlântica do Amapá, bem como busca devolver o conhecimento gerado ao longo desse século para a comunidade Palikur-Arukwayene. Complementarmente, na busca pelos objetivos desta tese, ao relacionar e espacializar os sítios até hoje identificados, levantou-se a possibilidade de existência de complexos sistemas de uso e ocupação da paisagem desta zona costeira da Amazônia, somados aos possíveis sistemas de aliança concretizados na forma de confederações pan-tribais. |