Estudo in vitro do efeito da adição de lauril dietilenoglicol éter sulfato de sódio nas soluções de hipoclorito de sódio sobre suas propriedades físico-químicas anteriores e posteriores à dissolução do tecido pulpar bovino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Barbin, Eduardo Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-26022010-165836/
Resumo: Estudou-se, in vitro, a dissolução do tecido pulpar bovino, promovida pela solução de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0,5; 1,0; 2,5 e 5,0 por cento com e sem lauril dietilenoglicol éter sulfato de sódio analisando-se, também, o potencial hidrogeniônico (pH), a tensão superficial, a condutividade iônica e o teor de cloro, antes e depois da utilização dessas soluções. Secionava-se um fragmento da porção central da polpa de incisivos centrais inferiores de bovinos e sua massa era anotada. Para a realização do teste de dissolução, confeccionou-se um dispositivo conectado a uma bomba peristáltica que promovia a agitação da solução. Colocava-se um fragmento pulpar no interior desse dispositivo e ligava-se a bomba peristáltica. O tempo de dissolução total foi medido com um cronômetro. Usando o tempo de dissolução do fragmento de polpa e a massa deste, calculava-se a velocidade de dissolução do tecido pulpar. Concluiu-se que: a) a velocidade de dissolução dos fragmentos de polpa bovina é diretamente proporcional à concentração da solução de hipoclorito de sódio e maior sem tensoativo; b) a redução do pH, entre o início e o final do processo de dissolução pulpar, é inversamente proporcional à concentração da solução de hipoclorito de sódio, com ou sem tensoativo; c) a redução da condutividade iônica, entre o início e o final do processo de dissolução pulpar, ocorreu da mesma forma nas diferentes concentrações da solução de hipoclorito de sódio, com ou sem tensoativo; d) a variação da tensão superficial, entre o início e o final do processo de dissolução pulpar, é diretamente proporcional à concentração da solução de hipoclorito de sódio e maior nas soluções sem tensoativo. As soluções sem tensoativo apresentaram redução da tensão superficial e as com tensoativo, elevação; e) os menores teores de cloro remanescente ocorreram com a solução de hipoclorito de sódio a 0,5 por cento e, os maiores, com o grupo formado pelas soluções a 1,0 - 2,5 e 5,0 por cento; e f) as soluções de hipoclorito de sódio com tensoativo apresentaram os menores teores de cloro remanescente após o processo de dissolução.