Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Luciane Frizo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-25032009-092642/
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Resumo: |
Introdução: As atividades com grupos complementando os procedimentos terapêuticos são freqüentemente utilizadas na área de saúde do trabalhador, especialmente para os pacientes com LER/DORT. Este estudo tem por objetivo avaliar os possíveis benefícios da associação do tratamento cinesioterapêutico convencional com dinâmicas de grupo e verificar se o tratamento fisioterapêutico em grupo potencializa os efeitos da cinesioterapia em pacientes com LER/DORT. Método: Participaram do estudo 24 pacientes com diagnóstico de LER/DORT que foram distribuídos aleatoriamente para os dois tipos de intervenção: individual e em grupo. O protocolo de cinesioterapia foi o mesmo para as duas intervenções e teve duração de dez sessões. Os pacientes submetidos à intervenção em grupo participaram de dinâmicas grupais com temáticas previamente estabelecidas para instigar a discussão de aspectos considerados importantes durante o tratamento. A análise das intervenções foi feita por meio da avaliação do quadro doloroso (EVA, Questionário de Dor de McGill e Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares), da avaliação da funcionalidade (Questionário DASH) e da avaliação da amplitude de movimento das articulações dos membros superiores. Além disso, foi realizada uma entrevista semi-estruturada para avaliar qualitativamente o impacto dessas intervenções no quadro clínico e na qualidade de vida destes pacientes. Resultados: Na avaliação quantitativa do quadro doloroso foi observado que a intervenção em grupo não produziu efeitos para o controle da dor, especialmente para diminuição da intensidade álgica. A análise do questionário DASH revelou que o tratamento individual e o em grupo não produziram efeitos na funcionalidade das atividades de vida diária e do trabalho. O aumento da amplitude de movimento em todas as articulações de membros superiores em ambas as intervenções não foi considerado significativo. Entretanto, a análise qualitativa apontou que os pacientes que participaram da intervenção em grupo relataram uma percepção de melhora do quadro doloroso e da funcionalidade em suas vidas; houve uma reflexão gerada a partir das dinâmicas de grupo trazendo uma nova percepção de saúde e do adoecimento Conclusão: A intervenção em grupo não potencializou os efeitos da cinesioterapia no controle do quadro doloroso, na melhora da funcionalidade e no aumento das amplitudes de movimento das articulações de membros superiores, mas o tratamento cinesioterapêutico convencional associado a dinâmicas de grupo permitiu uma abordagem mais global do processo de adoecimento, recuperação e reabilitação do paciente com LER/DORT e modificou as estratégias de enfrentamento dos processos dolorosos e dos conflitos cotidianos desses indivíduos |