Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Reis, Alan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-17042024-171257/
|
Resumo: |
A temperatura como um traçador natural para estudos da interação rio-aquífero vem sendo bastante utilizada nos últimos anos, considerando o desenvolvimento da tecnologia de medição distribuída de temperatura (Distributed Temperature Sensing - DTS). A partir do uso de cabos de fibra ótica como sensores instalados ao longo de uma determinada extensão, busca-se verificar mudanças no padrão de temperatura da água superficial, resultantes da sua interação com as águas subterrâneas. Entender tais mudanças em ambientes tropicais e se estas representam descargas de águas subterrâneas rasas (fluxos na zona hiporreica) ou descargas de águas subterrâneas profundas, ainda são desafios científicos. Neste contexto, este trabalho buscou avaliar o potencial do uso da temperatura como ferramenta de identificação e caracterização da interação rio aquífero, em uma bacia hidrográfica tropical, inserida em região de afloramento do Sistema Aquífero Guarani (SAG). Adicionalmente, com o uso de diferentes técnicas de visualização, análise estatística e de agrupamento de dados, buscou-se classificar a ocorrência dos fluxos decorrentes desta interação, em termos de profundidade de origem, estabelecendo-se métricas iniciais para esta classificação, a partir de dados de temperatura. Os resultados obtidos permitiram concluir que o monitoramento da temperatura da água com a fibra ótica é efetivo para a determinação dos locais de ocorrência de interação rio-aquífero, mesmo com os efeitos da variação sazonal da temperatura. Notou-se que, em bacias tropicais, as zonas de interação se apresentam preponderantemente como zonas quentes, se diferenciando do comportamento comumente observado em bacias de áreas temperadas. As metodologias propostas para separação dos fluxos de águas rasas e dos fluxos de águas profundas apresentaram resultados convergentes e consistentes, o que realçam a eficácia da temperatura como traçador para os estudos da interação rio-aquífero em áreas tropicais. |