Desempenho de edifícios comerciais representativos da arquitetura modernista em São Paulo: avaliação do Edifício Itália com enfoque em ergonomia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sarra, Sheila Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-07012019-143531/
Resumo: A ideia central da pesquisa foi o desejo de estudar as soluções projetuais adotadas pelos edifícios comerciais ícones da Arquitetura Modernista, produzidos entre 1930 e 1965 em São Paulo, avaliando o seu desempenho atual do ponto de vista ergonômico e de conforto ambiental. Foram realizadas pesquisas de campo em nove escritórios do Edifício Itália, em ambientes reais, para compreender como as tipologias e os partidos arquitetônicos adotados no projeto do edifício estão afetando o conforto e o desempenho ergonômico nas condições de uso atual desses escritórios. A abordagem ergonômica permitiu uma visão integrada, relacionando, de um lado, as estratégias bioclimáticas e técnicas passivas utilizadas no projeto original do edifício com, de outro lado, os requisitos das novas atividades que estão ocorrendo atualmente nesses espaços, dentro dos novos contextos criados pelo uso de equipamentos diferenciados e pelo emprego de distintos layouts. Como este edifício exibe uma arquitetura voltada para os aspectos bioclimáticos, diferente do modelo comercial convencional que é atualmente empregado na cidade, o estudo traz a oportunidade de reacender a discussão sobre a necessidade de criar uma nova cultura para a arquitetura comercial em São Paulo, melhor adaptada ao clima da cidade e mais sustentável. Trata-se de um ponto de partida para defender um novo padrão arquitetônico para edifícios comerciais, valorizando as técnicas passivas e o conceito de conforto adaptativo.