Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Tomazini, Gislene Guimarães Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-27022024-143606/
|
Resumo: |
Introdução: Trabalhadores de linhas de produção industrial frequentemente adotam a postura em pé no seu trabalho. A posição em pé por períodos prolongados de tempo está associada a dor na região cervical e lombar, dor e edema em membros inferiores, fadiga muscular e redução do desempenho no trabalho, uma vez que o desconforto e as alterações provocadas por esta postura podem diminuir a eficiência com que os trabalhadores executam suas tarefas. Existem intervenções propostas para reduzir os riscos desta postura de trabalho, que incluem o uso de meias compressivas, pisos com superfícies macias, tapetes antifadiga, palmilhas ou sentar-se durante o período de trabalho, que necessitam ainda serem estudadas para indicar o seu uso no ambiente de trabalho. Objetivo: Avaliar o efeito do uso de tapetes antifadiga e palmilhas ortopédicas de forma isolada e a associação deles nas queixas musculoesqueléticas de trabalhadores em uma linha de produção que realizam seu trabalho na postura em pé. Métodos: Estudo controlado, aleatorizado, longitudinal, quantitativo e descritivo, de quatro braços, realizado em 56 trabalhadores que trabalhavam em posição ortostática, todos do sexo masculino, com faixa etária entre 22 a 63 anos. O trabalhadores foram randomizados em 4 grupos de 14 trabalhadores cada: Grupo Controle (GC); Grupo Palmilha Ortopédica (GP), Grupo Tapete Antifadiga (GT) e Grupo Palmilha e Tapete Antifadiga (GPT). Os instrumentos utilizados para avaliação de queixas musculoesqueléticas foram: Escala Numérica de Dor e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Os trabalhadores que utilizaram palmilhas passaram por uma investigação da pisada por meio da avaliação baropodométrica e fotopodometria, a fim de confeccioná-las adequadamente para cada um deles. Foram disponibilizados tapetes antifadiga para 28 trabalhadores em seus postos de trabalho. Os trabalhadores foram acompanhados e avaliados inicialmente ao projeto (A0) e 6 meses de estudo (A1). Resultados: O uso isolado de palmilha ou tapetes apresentou uma diminuição das queixas de desconforto em uma quantidade maior de segmentos corporais, do que a associação entre o uso de palmilha e tapete. Enquanto a utilização de palmilhas conseguiu apresentar diminuição de queixas em 7 segmentos corporais, a utilização de tapetes melhorou as queixas em 7 segmentos e a associação entre palmilha + tapete em 4 segmentos apenas. A avaliação das queixas nos últimos 30 dias apresentou diminuição significativa na região da coluna dorsal para o GT e GPT, enquanto para a região lombar, apenas o GP apresentou diminuição significante. Nos últimos 7 dias, a coluna dorsal também apresentou diminuição de queixas no GT, enquanto para a coluna lombar e membros inferiores esta melhora foi significativa para os GP e GPT. Na frequência de sintomas, houve diminuição de queixas na coluna dorsal para GP e GT, para a região lombar para o GP e membros inferiores para GP e GT. Conclusão: O uso de tapetes antifadiga, palmilhas ou da associação tapetes + palmilha minimizaram as queixas musculoesqueléticas em diferentes segmentos corporais. Um número maior de regiões corporais teve suas queixas diminuídas pelas palmilhas ou tapetes isoladamente. A associação palmilha + tapete apresentou um menor número de regiões corporais beneficiadas pelo seu uso |