Requisitos para o desenvolvimento de aplicações para dispositivos móveis na saúde para pessoas cegas, surdas e idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Luiz Carlos Souza de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-17032021-125243/
Resumo: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada com o objetivo de sintetizar o conhecimento acerca dos requisitos que têm sido utilizados para o desenvolvimento de aplicações móveis e/ou aplicações para dispositivos móveis na saúde para pessoas cegas, surdas e idosas. A busca dos estudos primários foi realizada no mês de setembro de 2019, nas bases de dados eletrônicas Pubmed, CINHAL, Web of Science e LILACS. A amostra foi constituída por 9 estudos, publicados no período de 2015 a 2019. Os dados foram extraídos com o auxílio de um instrumento validado, e posteriormente agrupados para discussão em duas categorias de acordo com os requisitos levantados e a população de interesse: Requisitos para deficientes visuais e Requisitos para pessoas idosas. Não foram localizados estudos que levantaram requisitos para pessoas com deficiência auditiva e surdos. Os estudos incluídos que levantaram requisitos para o desenvolvimento de aplicações na saúde para deficientes visuais abordaram a necessidade de recursos de leitura de tela (objetos e textos) com saída de voz ou feedback por voz, navegação por Global Positioning System (GPS) e ferramentas de auxílio em situações de emergência. Os requisitos levantados para pessoas idosas foram divididos em subcategorias: Linguagem e vocabulário compreensível; Treinamento para o uso de tecnologia e oferta de ajuda; Interface amigável e menos complexa; Configurações de texto (tamanho, fonte e estilos especiais); Cor e contraste (Textos, imagens e planos entre telas); Tamanho de botões e ícones; Interação por voz e áudio; Interações motoras, cognitivas e uso da memória do idoso; Segurança (situações de emergência e segurança de dados) e; Preferencia no desenvolvimento de aplicações em saúde e uso de smartphones. As evidências do estudo permitiram identificar requisitos para que profissionais da saúde, desenvolvedores de softwares, designers e outros profissionais interessados, possam desenvolver aplicações para diferentes dispositivos móveis na saúde atendendo as necessidades de pessoas com deficiência visual e idosos e dessa forma melhorar, problemas de uso, de interação e aceitabilidade.