Narrar entre nós: protagonismo social e possibilidade de interação sociocultural de mulheres em situação de refúgio e imigrantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Figueiredo, Carolina Moura Klautau de Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-13052024-132542/
Resumo: Esta pesquisa busca compreender o que emerge quando mulheres em situação de refúgio e imigrantes praticam o ato de narrar entre nós. Em um segundo momento, busco entender que as narrativas podem ser um caminho para a interação sociocultural desse grupo ao país de acolhida no caso, o Brasil. O ato de narrar entre nós, experimentado por meio das metodologias da Roda de Conversas e das Histórias de Vida, coloca mulheres refugiadas e imigrantes em comunhão e em uma postura de escuta atenta a respeito da diversidade de experiências de deslocamento e de como, em muitos pontos, suas histórias de vida se cruzam, gerando processos de identificação. Estimular que as mulheres em deslocamento se reconheçam como protagonistas de suas próprias vidas e, assim, fazer com que se sintam melhor integradas ao país de acolhida é o que se pretende ao final deste estudo. Para isso, conta-se, principalmente, com os conhecimentos de Ecléa Bosi, Livia Simão, Cremilda Medina, Julieta Paredes, Gayatri Spivak, Emma Haddad, Elizabeth Jelin e Margareth Rago.