Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Gregorio, Taís Pagliuco Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-05092024-130455/
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Resumo: |
Ocorrências de disfunções fisiológicas, biológicas e bioquímicas ocorrem em paciente com sepse e choque séptico. A febre é o sinal mais comum, porém, a hipotermia também pode ocorrer e tem se relacionado a um pior prognóstico. Variações da temperatura corporal podem sinalizar as condições de saúde do paciente, entretanto, alguns mecanismos como a hipotermia permanecem incompreendidos, fato este que deve ser motivo de investigação, pois considera-se um sinal simples verificado à beira leito pela equipe de enfermagem, mas com potencial de fornecimento de informações relevantes sobre a condição do paciente. Outros sinais clínicos são considerados importantes, principalmente para avaliação de disfunção orgânica, através de ferramentas de mensuração de gravidade do paciente, como por exemplo, uma das mais importantes utilizadas em Unidade de Terapia Intensiva, Sequential Organ Failure Assessment, que individualiza a falência orgânica de forma diária, considerando sua freqüência, as intervenções e tratamentos. Portato, neste estudo os objetivos foram verificar os parâmetros da temperatura corporal dos pacientes com sepse e se esse parâmetro foi considerado como um marcador de gravidade, correlacionando-os com outros marcadores clínicos e laboratoriais, incluindo os descritos no escore de gravidade. Considerou-se como estudo descritivo, analítico e prospectivo, com amostra de 166 pacientes, através de coleta dos sinais vitais, exames laboratoriais, após liberação. Obteve-se correlação entre os parâmetros de temperatura e o escore Sequential Organ Failure Assessment, com teste Spearman r= 0,2989 e p=0,001, evidenciando uma correlação positiva entre o escore e a ocorrência de febre e também não observamos diferenças entre os parâmetros da temperatura em relação ao desfecho dos pacientes. Os dados sugerem que a hipotermia, diferente do que está sugerido na literatura, não esteja relacionada ao pior prognóstico, mas a uma regulação do metabolismo energético minimizando gastos metabólicos ocasionados pelo processo inflamatório, a fim de manter a homeostasia. |